domingo, 28 de fevereiro de 2010

Ainda me sinto como uma garotinha. Ainda olho em volta para verificar o que outras pessoas estão fazendo e me certificar que não sou completamente diferente; ainda olho em volta à procura de ajuda, esperando por uma rápida cotovelada ou um sussurro de advertência. Mas parece que não sou capaz de atrair a atenção de ninguém. Ninguém mais ao meu redor parece estar olhando em volta e se perguntando o que fazer.
Por que me sinto como se fosse a única pessoa confusa e preocupada a respeito das próprias escolhas e do caminho que está seguindo? Para onde quer que olhe, vejo pessoas apenas avançando. E talvez eu devesse simplesmente fazer o mesmo.

(Cecelia Ahern - Onde Terminam os Arco-íris)

Pics




Simple love, party of Chris Coser.

Impossible

O que mais a decepciona é pensar que ele poderia ser diferente e assim ser o cara certo, que só tinha vindo numa hora ruim, ou não. Ele era o cara que ela sonhava todas as noites, encontrar vindo da padaria, despenteada e com cara de sono, e que mesmo assim ele a olhasse e desse um lindo e encantador sorriso, que fosse só pra dizer um singelo: Bom dia!
Parece que quando sonhamos com grande e absoluta convicção os sonhos se tornam de alguma maneira realidade, talvez fosse o destino, mas acho que não, pensando bem ela nem acreditava nesse tal de destino que todos falavam como ela sempre dizia: Destino é pra manés, é só uma forma de ficar esperando as coisas acontecerem sem fazer nada! Mas enfim aquele sonho de todas as noites havia se tornado real. Depois desse dia eles sempre se viam e as coisas ficaram mais sérias. Agora eram namorados. Ela achava que quando eles começassem a namorar a história ia tomar o mesmo rumo daquelas histórias onde princesas encontram seus príncipes e vivem felizes pra sempre. Não era muito... Tá! Talvez fosse. Mas era o que queria, o que o seu coração pedia desesperadamente.
As coisas nem sempre dão certo e todo mundo sabe que histórias assim só acontecem nos filmes e não na vida real, e a cada dia convivendo mais, ela percebeu que ele agia como se a vida fosse um jogo. E um sonhador, ou melhor, uma sonhadora não dura muito tempo em um jogo. Sonhar com a vitória não te dão as catas vencedoras! O pra sempre dele era diferente do dela, o dele tinha um prazo de vencimento, o dela era eterno. Os dias e a rotina só desgastaram ainda mais o que já tinha vindo com defeito. Até um dia não sobrar mais nada, nem uma poeira... nada.
Hoje ela é feliz, mudou de vida, isso não significa que não tenha saudades, ela só se dedica mais aos seus sonhos possíveis. Os impossíveis? Nunca deixaram de existir, ela os colocou em um baú com tranca para que não tomassem mais conta da sua cabeça, e nem trouxessem com eles as temíveis borboletas cintilantes que adoravam atacar o seu estômago sem motivo, sem razão.
Mas sabe, eu vou te contar um segredo. Ela nunca quis tanto quanto agora ter aquela mesma chance da saída da padaria, mas dessa vez era pra fazer tudo diferente de modo que os sonhos impossíveis ela e aquele cara de sorriso encantador tornassem possíveis. Juntos! E quem sabe assim as histórias de princesas e seus príncipes não se tornariam realidade?
                                                                                                  (Betina Suziellen)

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Sonhos

Às vezes o que sinto é um medo de sonhar, como agora. Medo de sonhar com coisas que nunca serão verdade, medo de acreditar demais em mim. Medo de no fim, ver que fui tola por pensar que seria tantas coisas, que faria tantas coisas. Mas na maior parte do tempo, sonho alto. Sonho alto e sem medo. Acredito em possibilidades sem nexo, às vezes até estúpidas. Me vejo abraçando o mundo, amando, vivendo, num futuro que não passa de um sonho. Para uma pessoa com tantos altos e baixos, sonho com certas extravagâncias e exageros incomuns. Para quem acredita tão pouco no presente, parece absurdo imaginar e fantasiar um futuro assim, tão incrível. Talvez seja assim, pois sempre penso que amanhã minha vida vai começar. Sonho com um momento em que as coisas começarão a andar. O exato momento em que eu descobrirei quem eu sou e por que estou aqui, descobrirei meus talentos, meus vícios e virtudes. O momento em que terei a alma completa o bastante para começar o que devo fazer. Mas enquanto isso não acontece, me limito a escrever sobre coisas que talvez não façam sentido para quem as ler algum dia, e talvez não façam sentido algum nem para mim, mas confortam e geram mais um turbilhão de sonhos que, inúteis ou não, vão formar uma parte de mim algum dia ou então serão simplesmente a prova de que apesar de tudo, sempre acreditei que podia algo mais. (créditos)

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Lipstick Jungle

Essa é a série que eu vou falar hoje, Lipstick Jungle. A primeira vez que eu assisti já adorei. Baseada no best-seller de Candace Bushnell ("Sex and the City"), esta nova e sexy série dramática acompanha três amigas poderosas enquanto elas enfrentam os altos e baixos das vidas bem sucedidas delas.
Wendy Healy (Brooke Shields) É a executiva de um estúdio de cinema que faz tudo para balancear a carreira e a vida familiar dela.
Nico Reilly (Kim Raver ) A editora chefe de um importante revista de moda, deseja se tornar uma executiva.
Victory Ford (Lindsay Price) Espera realizar os seus sonhos, e talvez encontrar o "cara certo" no meio do caminho.
Armadas com humor e força, estas três mulheres modernas de Nova York apóiam umas as outras nos triunfos e nas lágrimas que fazem parte do caminho do sucesso na Big Apple.
Ah, e a série é exibida na Rede Record todas às quintas ás 23h30. ou não
xoxo girl :*

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

A grande parede branca

Sentada em sua cama com as pernas cruzadas em frente ao corpo, ela encara a parede. Seus olhos tão fixos na imensidão branca, assustam qualquer um que tente a encarar de volta. Seus traços faciais são indecifráveis, ninguém sabe o que ela pensa. Ninguém sabe o que ela quer. Ninguém sabe o que acontece em sua confusão cerebral. Ninguém sabe de seus sentimentos. Ninguém nem sabe seu nome. Mas quem se importa? Ela é apenas mais uma em um milhão, uma rejeitada. Ela chama alguém, mas ninguém a escuta. Ela quer atenção, mas ninguém é atencioso o suficiente para notar que ela sofre calada. Suas palavras são ruídos em meio a tanto barulho. Seus gritos, silênciosos. Ela não quer incomodar, como se tal fosse possível. Todos passam pela pequena garota, desprotegida da estupidez alheia. Oh, pobre inocente. Sozinha no quarto. Sozinha na casa. Sozinha no mundo, na vida. Acostumou-se a isso, fechou-se em seu mundo. Não importa mais. Nada nunca importou. Quem deveria guardá-la e aliviá-la, a desprezou como um lixo orgânico. E agora ela é apenas uma alma perdida, sem vida no corpo humano. Que não mais pensa, não mais fala ou sequer chama por ajuda. Seus gritos silênciosos foram calados pela solidão que a venceu. Sua única companheira, a grande parede branca, permanece a velá-la em sua escuridão interna.(créditos)

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Acho que sou apaixonada por raposas :)

menine que olhos são esses?

Juntos? Tomara que sim.


E é isso que tem pra hoje! ai dimmy

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

PICTURES

As melhores fotos que eu encontrei hoje zapiando pela net. :)

...

Me lembrou um filme que eu assisti 'le renard et l'enfant. Magnífico. *_*


Essa foto é a melhor! Nada mais a dizer.

Vidéo d'aujourd'hui


Acho super digna essa música! haha e vicia. dica

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