Ao entrar de volta no carro, joguei uma toalha sobre Marley e esfreguei-o com vigor. Quanto mais eu esfregava, mais ele se sacudia, e logo fiquei coberto de areia, água e pelos. Eu queria zangar com ele. Queria esganá-lo. Mas agora era tarde. Além disso, quem não teria passado mal depois de beber meio litro de água salgada? Como em muitos de seus infortúnios, este não acontecera por mal nem fora premeditado. Não aconteceu como se ele tivesse desobedecido a uma ordem ou se comportando assim para me humilhar. Ele não conseguiu evitar o que aconteceu. É verdade que aconteceu no lugar e na hora errados, e na frente de todas as pessoas erradas. Eu sabia que ele era uma vítima de sua capacidade mental reduzida. Ele foi o único cão em toda a praia suficientemente burro para beber água salgada.Meu cão sofria de deficiência mental. Como poderia condená-lo por isso?
Marley e eu.
Beijos, L.
Nenhum comentário:
Postar um comentário